fbpx
Fundação Podemos
/
/
Acervo Temático: Neonazismo no Brasil

Acervo Temático: Neonazismo no Brasil

Neste acervo, reunimos as principais notícias sobre o crescimento de células neonazistas e de sentimentos antissemitas e racistas no Brasil.

O nazismo é proibido no Brasil pelo Art. 20º da Lei 7.716/1989, sendo crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. A pena prevista é reclusão de dois a cinco anos e multa. Além disso, é necessário o recolhimento do material e devem ser retirados do ar as mensagens e páginas, caso o crime tenha ocorrido em ambiente virtual.

Mesmo assim, vimos o crescimento de menções nazistas e de supremacia branca no Brasil. Desde o homem usando uma suástica em um restaurante em Minas Gerais até a piscina da casa do professor Wandercy Antonio Pugliesi, que tinha uma suástica desenhada no fundo, o uso de símbolos nazistas vem sendo cada vez mais noticiado. O mesmo ocorre dentro do governo de Jair Bolsonaro. Em janeiro de 2020, o então secretário da Cultura Roberto Alvim imitou, em transmissão oficial do governo, uma fala de Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista entre 1933 e 1945. Ainda, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República publicou um post nas redes sociais afirmando que: “O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil”. A frase “o trabalho liberta” foi inscrita em campos de concentração durante o regime nazista. Suscita-se, também, o episódio envolvendo o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, em março de 2021. Em uma sessão do Senado, o assessor fez um símbolo de O.K, que é utilizado por extremistas e supremacistas brancos nos Estados Unidos.

Dados recentes, conforme notícias abaixo, mostram o crescimento do neonazismo no Brasil. De acordo com a Anti-Defamation League, a quantidade de brasileiros que nutrem sentimento antissemita aumentou de 19% para 26% entre os anos de 2019 e 2021. Ainda, de acordo com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), a quantidade de denúncias feitas à instituição saltou de 69 para 287 registros entre 2017 e 2019.

Exibida em 16 de janeiro de 2022, uma matéria do Fantástico alertou para o crescimento de células neonazistas no Brasil. Estima-se que, nos último três anos, houve um crescimento de 270%. O telejornal também alertou para o fato de que esses grupos, que já ocupam todas as regiões do Brasil e vêm crescendo no Sul e no Centro-Oeste, possuem acesso a armamento. De acordo com o Fantástico, é apenas uma questão de tempo para que os grupos organizados, alguns que já realizam treinamento paramilitar, saíam da internet e passem a realizar ofensas e agressões físicas no mundo real

A antropóloga Adriana Dias, uma das referências para o estudo do neonazismo no Brasil, aponta que o discurso racista opera em duas faces: a explícita, em que se fala abertamente sobre a eliminação de negros e judeus, discurso que objetiva um grupo mais restrito de pessoas; e outra que não fala diretamente, isto é, possui um discurso mais aderente às grandes massas, como, por exemplo, discursos inflamados contra às cotas raciais. Dias alerta que hoje existem 530 células neonazistas no país em comparação com as 75 existentes em 2015. Predomina, nestes grupos, o ódio ao negro, à comunidade LGBTQIA+, aos judeus, aos imigrantes, além de negarem o holocausto.

Adriana Dias aponta também para a relação entre os discursos de Jair Bolsonaro e o aumento de neonazistas no Brasil, considerando as falas do presidente como “inflamatórias”. Além disso, a antropóloga foi quem descobriu uma carta de Bolsonaro em um site neonazista, publicada em 2004, quando ele ainda era deputado federal. O fato veio a público pouco tempo depois do Presidente se encontrar com Beatrix von Storch, uma das lideranças do partido de extrema direita da Alemanha e neta de um ex-ministro das Finanças da Alemanha Nazista.

É importante, dessa maneira, diferenciarmos a liberdade de expressão do discurso de ódio. A liberdade de expressão é um direito fundamental previsto na Constituição brasileira, sobretudo nos incisos IV e IX do artigo 5º. O inciso IV determina que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”; no caso do inciso IX, a questão é trabalhada de forma mais aprofundada, afirmando que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. Portanto, a liberdade de expressão é fundamental para o pleno exercício da democracia. Mas, como todos os direitos fundamentais, ela não é um direito absoluto. Há limites para a liberdade de expressão.

A liberdade de expressão não abarca o conteúdo dos discursos de ódio, que promovem a discriminação racial, social ou religiosa de determinados grupos, na maioria das vezes, as minorias. Além da proibição do nazismo, o mesmo Art. 5º, inciso VI, afirma que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. Além disso, a Lei 7.716/1989 define o crime de racismo. Em 2019, os crimes de homofobia e transfobia foram equiparados, pelo Supremo Tribunal Federal, ao crime de racismo. Podemos compreender, portanto, que os discursos de ódio e contra as minorias são crimes e não podem ser promovidos sobre o falso argumento de estarem sob a proteção do direito de liberdade de expressão. Não se defende aqui que haja algum tipo de ingerência sobre as falas das pessoas, mas, a partir do momento que essas falas atacam grupos com base no preconceito e na discriminação, elas deixam de ser liberdade de expressão e passam a ser discurso de ódio, tornando-se uma atividade criminosa

Confira a nossa seleção de notícia sobre o tema:

O caldeirão da Internet que agita fantasmas do nazismo no Brasil/El País (26.02.2019)

A recente revelação de que o pai do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, dificultou a extradição do Brasil de um oficial nazista conhecido como “a besta humana” em campos de concentração mexeu em um terreno pantanoso que, passados 74 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, ainda provoca curiosidade e temor nos brasileiros.

“É preciso soar alarme sobre a expansão do neonazismo no Brasil”/DW (21.11.2019)

Entrevista com a antropóloga Adriana Dias sobre a expansão do neonazismo no Brasil.

Como agem os grupos neonazistas do Brasil/Super Interessante (04.02.2020)

Chuck, Tumba, Crânio, Lika, Mel, Vivi, Macaco, Sequestrado, Bulldog e Devastação se reuniram na estação Vergueiro do metrô de São Paulo, na tarde daquele domingo, 14 de junho de 2009. O plano era rumar em direção à 13ª Parada Gay para agredir homossexuais. Três milhões de pessoas percorriam a pé as 15 quadras entre o vão do Masp e a Praça Roosevelt para comemorar a diversidade sexual, e o grupo neonazista se misturou a elas.

Artigo | Nazismo e neonazismo: qual a diferença?/Brasil de Fato (06.02.2020)

Antônio de Paiva Moura, docente aposentado do curso de bacharelado em História do Centro Universitário de Belo Horizonte, discute as diferenças entre o nazismo e o neonazismo brasileiro.

Sites neonazistas crescem no Brasil espelhados no discurso de Bolsonaro, aponta ONG/El País (09.06.2020)

A sombra da suástica nazista avança no Brasil de Jair Bolsonaro. Empoderados pelo discurso racista, anticomunista, armamentista e LGBTfóbico do presidente, grupos radicais de extrema direita e de inspiração hitlerista proliferam nas redes, e até se arriscam a se mostrar em pequenos grupos nas ruas com bandeiras, palavras de ordem e, por vezes, violência. O crescimento dessa vertente de ultradireita no país durante o Governo Bolsonaro pode ser quantificado na Internet. Segundo levantamento realizado pela Safernet, organização não-governamental que promove os direitos humanos na rede e monitora sites radicais, em maio de 2020 foram criadas 204 novas páginas de conteúdo neonazi, ante 42 no mesmo mês do ano passado e 28 em maio de 2018. Segundo a organização, há uma relação de causalidade entre o que diz e faz o presidente e esta radicalização nas redes. Em nota, a entidade afirmou ser “inegável que as reiteradas manifestações de ódio contra minorias por membros do Governo Bolsonaro têm empoderado as células neonazistas no Brasil”. A reportagem pediu um comentário do Planalto sobre estes dados, mas não obteve resposta.

Leite, racismo e neonazismo/Brasil de Fato (12.06.2020)

A historiadora Joana Monteleone escreve sobre a associação entre hábito alimentares e o nazismo, explicando por quê o leite, que Jair Bolsonaro tomou em uma de suas lives, faz referência à supremacia branca.

Presidente da CDHM manda para a ONU relato sobre crescimento do neonazismo no Brasil/Câmara dos Deputados (29.06)

Na última sexta-feira (26), o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), Helder Salomão (PT/ES), enviou para Michele Bachelet, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, e à E. Tendayi Achiume, Relatora especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada, um relato sobre o crescimento do neonazismo na sociedade brasileira. O documento reporta ainda manifestações de caráter neofascista e racista por parte de autoridades. O ofício de hoje entra no contexto de outro, enviado no último dia 16, quando parlamentares e entidades da sociedade civil denunciaram à ONU o recrudescimento do racismo institucional através do aumento da letalidade policial da população negra. O ofício pede que Bachelet e Achiume se manifestem sobre quais os parâmetros internacionais devem ser obedecidos e quais estão sendo desrespeitados no Brasil e solicita medidas que possam ajudar o Brasil neste momento.

Dados indicam crescimento do neonazismo no Brasil/DW (29.06.2020)

Grupos extremistas que propagam discursos de ódio contra minorias, embasados por argumentos nazistas e fascistas, estão aumentando no Brasil. Pesquisadora há 18 anos sobre movimentos do tipo, a antropóloga Adriana Dias, doutora pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), identificou um crescimento tanto no número de células neonazistas quanto no engajamento de seus integrantes nos últimos seis meses.

Aumentam denúncias de antissemitismo no Brasil e pandemia acentua tendência, aponta relatório/O Globo (21.07.2020)

RIO — Manifestações e denúncias de antissemitismo vêm aumentando no Brasil, apontam estudos e especialistas, e a pandemia da Covid-19 agravou ainda mais o problema. Em maio de 2020, foram criadas 204 novas páginas de conteúdo neonazista no país, de acordo com a Safernet, ONG que promove direitos humanos nas redes sociais e monitora sites radicais. O número é sete vezes maior do que o registrado em 2018.

O crescimento da apologia ao nazismo no Brasil/O Globo (31.07.2020)

Responsável pela guarda de prédios do governo de Minas Gerais até o mês passado, o policial militar Thiago César Moraes evita usar a palavra “judeu” em suas redes sociais. Faz o mesmo quando usa o aplicativo de mensagens Telegram para participar de grupos de conversas que, em suas palavras, tratam “de desconstrucionismo e revisionismo histórico bastante interessantes”. Em vez da palavra “judeu”, Moraes usa o código ((( ))), uma estratégia para supostamente evitar bloqueios de perfil.

Os neonazistas saíram das sombras/Opinião Carta Capital (20.11.2020)

Adércia Bezerra Hostin dos Santos, pedagoga e mestranda em Sociologia e Ciências Políticas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e José Isaías Venera, jornalista e doutor em Ciência da Linguagem pela Unisul, escrevem sobre a violência subjetiva, o ataque às minorias e o neonazismo no Brasil.

Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil/El País (10.01.2021)

Injúrias raciais, infelizmente, não são uma novidade para a professora Ana Carolina Dartora, 37 anos. Primeiro vereadora negra eleita nos 327 anos da Câmara Municipal de Curitiba, e a terceira mais votada na capital paranaense nas eleições 2020, sua campanha foi permeada por ataques, sobretudo nas redes sociais. Até então, Carol Dartora ―como é conhecida a vereadora filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT)― considerava as mensagens inofensivas. Mas no início de dezembro ―logo após uma entrevista do prefeito Rafael Greca (DEM) na qual o mandatário disse discordar da existência de racismo estrutural na cidade― ela recebeu por e-mail uma mensagem a ameaçando de morte, inclusive com menção ao seu endereço residencial.

Uso de símbolos nazistas por aliados de Bolsonaro não é novo; relembre casos/Alma Preta (26.03.2021)

Assessor internacional do presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins fez um gesto considerado símbolo da supremacia branca, com referência ao nazismo, durante uma aparição na TV Senado na quarta-feira (24). Formando a letra W e a letra P com os dedos, gesto considerado por muitos como “OK”, o asssesor na verdade transmitiu a mensagem “white power”, ou poder branco, em tradução livre.

Extrema direita mundial estreita laços com Governo Bolsonaro/El País (26.07.2021)

A deputada alemã Beatriz von Storch, do partido de extrema direita AfD, esteve no Brasil na semana passada para diversos encontros com integrantes do Governo. Os brasileiros tomaram conhecimento depois que a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) divulgou uma foto das duas na última quinta-feira, 22 de julho. “Hj recebi a deputada Beatrix von Storch, do Partido Alternativa para Alemanha [AfS], o maior partido conservador daquele país. Conservadores do mundo se unindo p/ defender valores cristãos e a família”, escreveu Kicis em sua rede social. A foto causou choque, especialmente pelo fato de Storch ser neta de Lutz Graf von Krosigk, ministro de Finanças do Governo nazista de Adolph Hitler[…]

Pesquisadora encontra carta de Bolsonaro publicada em sites neonazistas em 2004/The Intercept (28.07.2021)

Foi por acaso que a antropóloga Adriana Dias encontrou provas de que neonazistas brasileiros apoiam Jair Bolsonaro há pelo menos 17 anos.

Um século após ascensão de Hitler, neonazismo se espalha pelo Brasil/Veja (29.07.2021)

Há exatamente cem anos, Adolf Hitler tornava-se líder do Partido Nazista da Alemanha. Dezoito anos depois disso, eclodiria o maior combate militar já vivenciado pela humanidade: a Segunda Guerra Mundial. VEJA conversou com Adriana Dias, doutora em antropologia social pela Universidade Estadual de Campinas, para entender o atual estado da propagação de ideais hitleristas pelo Brasil e pelo mundo. Na última quarta-feira, a especialista revelou ao Intercept Brasil a descoberta de uma carta de autoria do presidente Jair Bolsonaro publicada em sites neonazistas brasileiros em 2004 — notícia que, segundo ela, teria causado muito mais comoção se tivesse sido divulgada em qualquer outro lugar do planeta.

Número de inquéritos abertos pela PF sobre apologia ao nazismo cresce 59% em 2020/O Globo (07.08.2021)

RIO – O número de inquéritos abertos pela Polícia Federal para investigar casos de apologia ao nazismo disparou em 2020, na comparação com a série histórica da última década. Dados obtidos pelo GLOBO por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que, depois de já registrar alta significativa, passando de 20, em 2018, para 69 registros em 2019, as apurações contabilizadas pela PF somaram 110 no ano passado, o que representa um crescimento de 59% e uma média de um inquérito aberto a cada três dias.

Confundida com liberdade de expressão, apologia ao nazismo cresce no Brasil desde 2019/Agência Senado (13.08.2021)

Em junho, um adolescente de 17 anos foi expulso de um shopping center de Caruaru (PE) após ser flagrado ostentando uma suástica (a cruz gamada do nazismo) no braço. No dia seguinte, o secretário de Turismo de Maceió, Ricardo Santa Ritta, foi às redes sociais e expressou surpresa com o tratamento dado ao jovem: “Pensava que a liberdade de expressão existisse”. A prefeitura rapidamente demitiu o secretário municipal.

Brasil vive escalada de grupos neonazistas e aumento de inquéritos de apologia do nazismo na PF/Folha (14.08.2021)

O Brasil vive uma escalada no número de células neonazistas, uma explosão de denúncias de discursos que exaltam essa ideologia de ultradireita nos meios digitais e um aumento de inquéritos que investigam o crime de apologia do nazismo na Polícia Federal.

Alunos são suspensos após saudação nazista em escola de Criciúma/Fórum (27.08.2021)

Pelo menos seis alunos do 9º grau do Colégio da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (Satc), uma escola particular localizada na cidade de Criciúma, foram suspenso das aulas após divulgação de um vídeo em que eles fazem uma saudação nazista a uma pessoa que entra na sala de aula.

Promotora do DF publica propaganda nazista no Facebook/Congresso em Foco (22.09.2021)

Autodeclarada integrante da milícia virtual do presidente Jair Bolsonaro, com direito a crachá publicado em suas redes sociais, a promotora Marya Olímpia Ribeiro Pacheco, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), usou a sua conta pessoal no Facebook para publicar material de propaganda nazista.

Polícia acha vasta coleção nazista ao prender suspeito de estuprar menor/UOL (06.10.2021)

“A Polícia Civil do Rio prendeu ontem um homem acusado de estupro de vulnerável contra um menino de 12 anos, em um condomínio em Vargem Grande, na zona oeste da cidade. No apartamento dele, equipes da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes, se depararam ainda com vasto material nazista, que se estima valer milhões de reais.”

Líder do ataque nazista em Porto Alegre é cargo de confiança do prefeito/Fórum (21.10.2021)

Líder do ataque à Câmara Municipal de Porto Alegre (RS) ocorrido nesta quarta-feira (20), Antonio Henrique Antunes Bertolin é cargo de confiança do prefeito Sebastião Melo (MDB). De acordo com o Diário Oficial do município, ele foi nomeado Gerente de Projetos I do gabinete da Diretoria-Geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Demae).

‘Um ídolo para eles’: investigação sobre neonazistas revela admiração a autor de massacre em Suzano/BBC (22.12.2021)

Em meio a investigações sobre grupos neonazistas, um nome esteve presente em diferentes momentos: Guilherme Taucci Monteiro.

Católicos e judeus italianos condenam uso de bandeira nazista em funeral de militante da extrema direita em Roma/G1 (12.01)

Líderes católicos e judeus italianos condenaram nesta terça-feira (11) um episódio em que extremistas de direita colocaram uma bandeira com uma suástica sobre um caixão do lado de fora de uma igreja após um funeral religioso e fizeram saudações nazistas.

Grupos neonazistas se espalham pelo Brasil e crescem 270% em 3 anos/UOL (17.01)

Um mapa elaborado pela antropóloga Adriana Dias apontou que as células de grupos neonazistas cresceram 270,6% no Brasil entre janeiro de 2019 e maio de 2021, e se espalharam por todas as regiões do país, impulsionadas pelos discursos de ódio e extremistas contra as minorias representativas, amparados pela falta de punição.

Observação: Esse conteúdo não representa, necessariamente, a opinião da Fundação Podemos.

Compartilhe:
como citar
Últimas publicações
Acompanhe nosso conteúdo
plugins premium WordPress