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Acervo Temático: Filiação de Sergio Moro ao Podemos

Acervo Temático: Filiação de Sergio Moro ao Podemos

No dia 10 de novembro de 2021, Sergio Moro filiou-se ao Podemos. Seu ato de filiação deu-se em uma breve cerimônia realizada em Brasília, no centro de convenções Ulysses Guimarães. Antes que fizesse seu discurso de filiação, o Senador Álvaro Dias do Podemos fez uma breve apresentação dos problemas enfrentados pelo Brasil, acentuando a necessidade de reformas para que a República brasileira possa reencontrar seu caminho. Logo após, a Deputada Federal Renata Abreu também discursou, demonstrando seu entusiasmo com a filiação de Sergio Moro e a importância da construção de uma candidatura sólida para ocupar o espaço da chamada terceira via.

Sergio Moro fez um forte discurso. Para quem esperava uma fala tão somente focada na defesa de seu legado, Moro surpreendeu com um amplo espectro de preocupações e ideias para um projeto de país. Foi assertivo ao dizer que não poderia pensar apenas na questão da corrupção, pois muito embora seja um dos grandes problemas do Brasil, o pior é a miséria e a fome. Diante dessa realidade, Moro invocou a necessidade de logo constituir uma força tarefa para erradicar a fome e a miséria do país, apesar de ainda deixar em aberto como fará isso. Além disso, fez da ideia de justiça o centro de gravidade de todo seu discurso. Para Moro, o que o Brasil precisa é de justiça social e econômica, onde as pessoas possam ter empregos e os políticos não gozem mais de privilégios. Nesse sentido, colocou-se a favor do fim do foro privilegiado e defendeu também o fim da reeleição nos cargos executivos.

Além disso tudo, Moro também saiu em defesa da democracia. Foi enfático ao dizer que não é mais possível que a atividade jornalística sofra ameaças e agressões, que a imprensa deve ter liberdade para fazer seu trabalho, criticando livremente qualquer pessoa, inclusive ele. Moro também pontuou que o Brasil precisa reconciliar-se. Ou seja, não importa se somos de direita ou de esquerda, se concordamos com isso ou aquilo, somos todos brasileiros e temos muito mais coisas em comum do que discordâncias que nos separam. Assim, defendeu que jamais será agressivo em seu discurso e que ser forte e vigoroso não abre espaço para ser violento. A democracia, para Moro, envolve e necessita do equilíbrio das diferenças. Essas, inclusive, não podem separar os agentes públicos dos interesses da população. Nesse sentido, ele foi firme ao dizer que governadores e o governo federal precisam trabalhar juntos. O Brasil é uma federação e ela não pode deixar à míngua a população em razão de diferenças existentes entre aquele ou esse governante.

Em relação à pandemia, Moro sensibilizou-se com as mais de seiscentas mil vidas de brasileiros que foram perdidas. Lamentou o que passamos e defendeu a necessidade de ampliar e aperfeiçoar a rede de saúde e sempre estar em consonância com a ciência. Por isso mesmo, também foi forte ao pregar uma atenção redobrada à educação brasileira. Moro lembrou quantas escolas ficaram fechadas durante a pandemia por falta de estrutura e condições básicas de oferecer aulas seguras num período tão difícil como o que passamos. Diante disso, acentuou que é preciso dar atenção ao nosso sistema educacional.

Sergio Moro também recordou que o Brasil precisa retomar a sua liderança como um país protetor do meio ambiente. Deixou claro que não se trata apenas da COP 26, que foi recentemente realizada em Glasgow, na Escócia, mas sim de algo permanente; uma obrigação que o Brasil tem para si e para com o mundo e as futuras gerações.

O ex-juiz federal, que protagonizou a maior operação de combate à corrupção já realizada em nosso país, defendeu também sua experiência como gestor na sua passagem pelo Ministério da Justiça. Apontou que houve uma redução da criminalidade violenta durante sua gestão e que o foco no combate ao crime organizado foi um de seus objetivos. Contudo, deixou claro que saiu do governo quando percebeu que este não queria realmente cumprir com seus objetivos. Foi enfático ao dizer que jamais trairia seus ideais e suas convicções por qualquer governo e que quando percebeu que as coisas não estavam caminhando como deveriam, teve que deixar seu cargo de Ministro. Moro foi duro ao dizer que o Brasil não tolera mais mensalões, petrolões, rachadinhas e orçamentos secretos. Disse claramente que a coisa pública não deve servir aos interesses individuais de ninguém, muito menos de filhos dos governantes.

Moro colocou-se a serviço do país. Relembrou que, enquanto estava no exterior após sua passagem pelo Ministério da Justiça, um jovem brasileiro o abordou e perguntou-lhe se ele havia abandonado o Brasil. Segundo o próprio Moro, isso o deixou extremamente tocado e fez com que ele tomasse a decisão de assumir a vida pública como político para servir ao país. Foi com esse espírito que abraçou sua filiação ao Podemos e enveredou-se agora na vida política.

Sergio Moro ainda não definiu se será candidato à presidência da República ou ao Senado Federal, mas, diante do seu discurso e de todo o apoio que recebeu, dificilmente não será o candidato que pode finalmente dar corpo e alma à tal da terceira via.

Em ato em Brasília, ex-juiz Sergio Moro se filia ao Podemos/G1 (10.11)

O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro formalizou nesta quarta-feira (10), durante ato em Brasília, a filiação ao partido Podemos.

‘Bolsonaro não é de direita, não é nada. É só um populista’, diz Santos Cruz em evento de Moro/Estadão (10.11)

BRASÍLIA — Um dos principais convidados do evento de filiação de Sérgio Moro ao Podemos, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz criticou fortemente o presidente Jair Bolsonaro, de quem foi ministro. Para ele, Bolsonaro se apresentou na campanha “com um discurso do qual ele não cumpriu nada”.

Discurso de Moro traça caminho promissor para unir terceira via; leia análise/Opinião Estadão (10.11)

Partindo de um diagnóstico preciso sobre a situação institucional, social e econômica do País, Sergio Moro, em seu discurso de filiação ao Podemos, faz uma síntese interessante de propostas tradicionalmente caras à direita e à esquerda, pavimentando um caminho promissor para a aglutinação de forças da terceira via em torno de um projeto para tirar o Brasil do círculo vicioso de estagnação econômica, pobreza e desigualdade.

Moro trabalha para roubar de Bolsonaro eleitor de direita/Opinião Folha (10.11)

Sergio Moro fez questão de assumir o rótulo da direita na corrida pelo Palácio do Planalto. Depois de servir ao governo Jair Bolsonaro, o ex-juiz mostrou que vai trabalhar para roubar do presidente essa fatia do eleitorado.

Lula lidera, e Moro surge em 3º empatado com Ciro, mostra pesquisa Quaest/UOL (10.11)

Uma pesquisa eleitoral da Genial Investimentos e Quaest Consultoria divulgada hoje aponta que o ex-presidente Lula (PT) aparece à frente em todos os cenários de primeiro e segundo turnos nas eleições presidenciais de 2022. Contra Jair Bolsonaro (sem partido), Lula teria 57% dos votos, enquanto o atual presidente teria 27%, em simulação de segundo turno.

Filiação de Moro ao Podemos não ganha maior destaque na Globo nem na Record/UOL (10.11)

A filiação do ex-ministro Sergio Moro ao Podemos e sua possível indicação como candidato à Presidência não empolgou os principais telejornais da TV aberta. A notícia desta quarta-feira (10) não mereceu grande destaque e ocupou pouco tempo na Globo, Record, SBT e Band.

‘Cinismo impressionante’: políticos reagem ao discurso de Moro no Podemos/Carta Capital (10.11)

O discurso de filiação de Sergio Moro ao Podemos, realizado na manhã desta quarta-feira 10, seguiu um tom de pré-candidatura, em que o ex-ministro tentou se descolar do ex-chefe, Jair Bolsonaro.

Análise: Sérgio Moro é o candidato da centro-direita frustrada com Bolsonaro/Opinião Correio Braziliense (10.11)

A filiação do ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao Podemos, partido que se posicionou o tempo todo para recebê-lo como candidato a presidente da República, mira o espectro eleitoral das forças de centro-direita do país, frustradas pelo mau desempenho https://fundacaopodemos.org.br/wp-content/uploads/2023/03/semana-municipal-primeira-infancia-sao-paulo-agosto22.pngistrativo de Bolsonaro e as alianças com os partidos do chamado Centrão: PP, PL e Republicanos, principalmente. Seu discurso na cerimônia de filiação, ontem, em Brasília, deixou isso muito claro e tende a galvanizar apoios dos eleitores decepcionados com Bolsonaro e certos setores da sociedade que apoiavam incondicionalmente a Operação Lava-Jato, como os militares. Sua pré-candidatura cria mais problemas para Bolsonaro do que para os partidos de oposição, no primeiro turno; caso chegue ao segundo turno, será outra história.

BolsoMoro, uma radiografia/Opinião Folha (10.11)

O que não se pode dizer de Sergio Moro, o político, é que não possui um projeto de país, porque o possui.

Lançamento de Moro tem discurso de ‘David contra Golias’, ataques ao PT e recados a Planalto/Opinião Estadão (10.11)

A cerimônia de filiação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ao Podemos acabou se transformando em um ato de lançamento de sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto, com direito a palco decorado com as cores da Bandeira e gritos de “guerreiro do povo brasileiro”. Se alguém tinha alguma dúvida de que a intenção de Moro era disputar a sucessão de Jair Bolsonaro, tudo se dissipou ali. O ex-juiz da Lava Jato não apenas adotou a retórica de desafiante no pelotão da terceira via como respondeu ao ministro das Comunicações, Fábio Faria, que o acusou de “abandonar o País” no momento mais grave da  pandemia de covid-19, quando ele foi trabalhar nos Estados Unidos.

As propostas de Moro para economia: como ele pensa e o que considera mais urgente/Gazeta do Povo (10.11)

Em seu discurso de filiação ao Podemos na manhã desta quarta-feira (10), em Brasília, o ex-juiz Sergio Moro deu pistas do que poderia ser seu plano de governo para a economia caso se candidate à Presidência da República em 2022. Embora a fala tenha sido recebida em tom de pré-candidatura, Moro não afirmou oficialmente que vá disputar as eleições no próximo ano.

PEC dos precatórios e discurso de Sergio Moro animam mercado/E-Investidor (10.11)

As taxas dos títulos públicos abriram em queda nesta quarta-feira (10). O Tesouro Prefixado 2024 está pagando 11,84% ao ano. Na terça-feira (9), data da votação e aprovação em segundo turno da PEC dos precatórios na Câmara, esse papel estava com retorno de 12,01%.

Moro chega à arena eleitoral como um alienígena/Opinião UOL (10.11)

Sergio Moro sobe ao ringue eleitoral como uma espécie de alienígena. No planeta Lava Jato, ele era um magistrado todo-poderoso. Emitia ordens de prisão e anotava no final: “Cumpra-se”. Desde que trocou a 13ª Federal de Curitiba pelo Ministério da Justiça de Bolsonaro, Moro passou a ser prisioneiro do labirinto da política.

Moro vestiu a máscara da demagogia/Opinião UOL (10.11)

Entre obviedades e declarações de intenções genéricas, Sergio Moro, entrou para a política, onde disse que não entraria.

Entrada de Moro divide 3ª via e provoca desconfiança/Terra (11.11)

A filiação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ao Podemos, com discurso de candidato à Presidência, mudou o xadrez da terceira via. Na lista dos partidos que querem fugir da polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, não são poucos os que veem com desconfiança a entrada do ex-juiz da Lava Jato na política.

A aposta de Moro é embaralhar o jogo das eleições/Opinião O Globo (11.11)

Até parece que o pessoal combinou. Na mesma semana em que Jair Bolsonaro anunciou sua filiação ao PL e Lula passou a cortejar o (ainda) tucano Geraldo Alckmin para ser seu vice em 2022, o ex-juiz Sérgio Moro se filiou ao Podemos e se apresentou para jogo.

O Sérgio Moro que discursou é diferente do Moro do auge da Lava Jato; leia análise/Opinião Estadão (11.11)

O Sérgio Moro que discursou na cerimônia de filiação ao Podemos é bem diferente do Sérgio Moro do auge da Operação Lava Jato. Entre um momento e outro, alguns acontecimentos marcantes. As divulgações do site The Intercept, mostrando o ex-juiz combinando com procuradores as estratégias do processo, a passagem pouco edificante pelo governo Bolsonaro e a decisão do Supremo que anulou as decisões que condenaram Lula.

O voo do marreco/Opinião Estadão (11.11)

Fortemente hostilizado pelas torcidas organizadas dos candidatos extremos Lula e Bolsonaro, o ex-ministro Sergio Moro, que esteve à frente da Lava Jato como juiz, filiou-se nesta quarta-feira (10) ao Podemos com inequívoco discurso de presidenciável. A partir de um roteiro ancorado em pesquisas de opinião, ele foi além da natural ênfase anticorrupção e até esboçou planos de voo.

Observação: Esse conteúdo não representa, necessariamente, a opinião da Fundação Podemos.

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