A Fundação Podemos realizou uma ação para que suas colaboradoras contassem como é ser mulher no universo político, além de realizar uma homenagem. O objetivo é mostrar através de relatos os desafios e obstáculos ainda enfrentados no cotidiano feminino, os vídeos foram lançados durante todo mês de março e podem ser acessados no canal do Youtube da Fundação.
Em formato de entrevista, os relatos expõem vivências em óticas de diferentes idades e origens do Brasil. “Ser mulher no ambiente político não é nada fácil. Ainda vivemos em um país, infelizmente, muito machista. Apesar das recentes conquistas, apenas 16% dos cargos de mandatários são ocupados por mulheres”, ressaltou Kátia Nascimento, diretora administrativa.
Para Zenilda Santos, copeira e internamente conhecida como Dona Ze, os desafios podem ser superados com garra. Originária de Jequié (BA), Zenilda relata que sempre teve dificuldade em encontrar trabalho por conta do seu gênero e, quando encontrava, lutava contra descriminação e o assédio. “Com muita luta, aprendi que a mulher pode conseguir tudo o que ela quiser, basta ter foco. Sou muito grata à Fundação por levantar minha autoestima”, destaca Zenilda.
A questão sobre ter filhos foi relatada por Thalita Monteiro, originária de São João Evangelista (MG), atualmente recepcionista e estudante de pedagogia. “Tive filhos muito cedo, ainda adolescente. Para dar uma vida melhor aos meus três filhos, vim para São Paulo trabalhar, deixei os pequenos com a minha mãe. Foi muito difícil, cheguei a escutar que se tivesse meus filhos comigo não serviria para trabalhar.”
A desigualdade de gênero persiste como um grave problema social no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mesmo com todos os avanços da sociedade, as mulheres receberam em 2021 apenas 77,7% do salário dos homens . A Fundação Podemos combate e desenvolve constantemente pesquisas sobre o tema com o intuito de trazer informação e reduzir as desigualdades, acesse nosso acervo para saber mais.
