fbpx
Fundação Podemos
/
/
Acervo Temático: CPI da Pandemia IX
30jun2021 Carlos Wizard Durante Depoimento A Cpi Da Covid 1625068426442 V2 1920x1278

Acervo Temático: CPI da Pandemia IX

Imagem: Pedro França/Agência Senado

Nesta semana, a CPI ouviu o empresário Carlos Wizard, que supostamente integra o “gabinete paralelo” investigado pela CPI, e o representante comercial da Davati Luiz Paulo Dominguetti. Wizard se valeu do habeas corpus concedido pelo STF e, após sua fala inicial, não respondeu as perguntas dos Senadores. Dominguetti, policial militar e representante da Davati, foi chamado para depor na CPI após dar uma entrevista para a revista Crusoé, na qual afirma que lhe foi oferecido propina para a venda da vacina Astrazeneca. O processo de compra seria feito por meio da intermediária Davati. O depoimento do policial militar foi bastante conturbado e o depoente teve seu celular apreendido após divulgar um áudio em que Luis Miranda, centro da denúncia contra o governo federal no caso da Covaxin, negocia a compra de produtos com a Davati. O depoente deu a entender que a negociação se tratava da compra de vacinas. Ainda nesta semana, após uma notícia-crime apresentada ao STF, a PGR pediu a abertura de inquérito para investigar Jair Bolsonaro por prevaricação.

Confira as principais notícias da CPI da Pandemia desta semana:

BOLSONARO, A IMUNIDADE DE REBANHO E O CASO COVAXIN/G1 (26.06)

Depoimentos e documentos colhidos pela CPI da Covid em seus dois primeiros meses de trabalho indicam que, durante a pandemia, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concentrou esforços na obtenção da cloroquina, ineficaz contra a doença, em vez de priorizar a aquisição de vacinas. A comissão está em funcionamento desde 27 de abril.

Além da Covaxin, CPI da Covid vai investigar compra da vacina chinesa CanSino/Congresso em Foco (27.06)

Após as denúncias relacionadas à compra da vacina indiana Covaxin, a CPI da Covid vai investigar a negociação feita pelo Ministério da Saúde para a aquisição de 60 milhões de doses da vacina chinesa CanSino. A informação é do site O Globo e da rádio CBN.  O contrato, de aproximadamente R$ 5 bilhões, é intermediado pela empresa Belcher Farmacêutica, alvo da Polícia Federal na Operação Falso Negativo, no Distrito Federal.

Ministério da Saúde corta acesso de servidor que expôs caso Covaxin, diz deputado que citou Bolsonaro em CPI/Folha (27.06)

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou neste domingo (27) que o Ministério da Saúde cortou o acesso de seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, ao sistema da pasta.

Valor de contratos da Precisa cresce 6.000% com Bolsonaro/Estadão (28.06)

Empresa que está no centro das suspeitas envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin, a Precisa Medicamentos teve um salto em seus negócios no governo do presidente Jair Bolsonaro. Antes dele, a firma havia assinado apenas um contrato, de R$ 27,4 milhões, para fornecer preservativos femininos ao Ministério da Saúde. Desde 2019, primeiro ano de Bolsonaro, a Precisa fechou ou intermediou acordos que somam R$ 1,67 bilhão. No atual governo, o empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa, também ganhou acesso a ministérios, ao BNDES e à embaixada do Brasil na Índia.

CPI: senador protocola pedido de convocação de Ricardo Barros/Carta Capital (28.06)

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou nesta segunda-feira 28 um requerimento de convocação à CPI da Covid do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara.

Rosa Weber diz que há ‘grave suspeita’ nos indícios de compra da Covaxin/O Globo (28.06)

BRASÍLIA — A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a quebra de sigilo do advogado Tulio Belchior Mano da Silveira, que representa a empresa Precisa Medicamentos, determinada pela CPI da Covid , e chamou de “grave suspeita” os indícios de que a compra da vacina indiana Covaxin possa ter envolvido favorecimento ou obtenção de vantagens indevidas por agentes públicos e privados.

Caso Covaxin: ‘Não tenho como saber o que acontece nos 22 ministérios’, diz Bolsonaro/Estadão (28.06)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira, 28, que desconhecia os detalhes sobre o contrato de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde e negou irregularidades no negócio. “São 22 ministérios, não tenho como saber o que acontece, vou na confiança em cima de ministros e nada fizemos de errado”, disse a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Exclusivo: Luís Miranda relata que, em reunião com líder do governo e lobista, recebeu oferta de propina para não atrapalhar o negócio da Covaxin/Crusoé (29.06)

No final de março deste ano, a bilionária venda da vacina indiana Covaxin para o governo brasileiro havia, ao menos teoricamente, subido no telhado. Luis Miranda (foto), o deputado que na semana passada ganhou os holofotes ao denunciar a existência de um possível esquema de corrupção por trás do negócio, tinha acabado de ir até o presidente Jair Bolsonaro relatar as suspeitas em torno do contrato.

EXCLUSIVO: Governo Bolsonaro pediu propina de US$ 1 por dose, diz vendedor de vacina/Folha (29.06)

O representante de uma vendedora de vacinas afirmou em entrevista à Folha que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

Queiroga anuncia suspensão de contrato para compra da vacina Covaxin/UOL (29.06)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou hoje a suspensão do contrato com a Precisa Medicamentos, representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotech, para compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, após indícios de irregularidades e suposta corrupção. O prazo para análise da CGU (Controladoria-Geral da União) é de pelo menos dez dias.

Ministério da Saúde decide exonerar diretor após denúncia de propina por vacina/Folha (29.06)

O Ministério da Saúde irá exonerar o diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias. A medida ocorre em meio a uma denúncia de que ele teria cobrado propina de um representante de uma vendedora de vacinas.

Após fala inicial em que negou gabinete paralelo, Wizard diz que vai ficar em silêncio na CPI/G1 (30.06)

O empresário Carlos Wizard informou à CPI da Covid, durante sessão nesta quarta-feira (30), que ficará em silêncio ao longo de seu depoimento à comissão. A postura se baseia, segundo ele, em autorização concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.

Vendedor que denunciou propina chegou ao governo via ‘Abin paralela’/Carta Capital (30.06)

“Luiz Paulo Dominguetti, o representante da Davati Medical Supply que denunciou o pedido de propina de 1 dólar por vacina por integrantes do governo, chegou ao Ministério da Saúde via militar que integra o grupo conhecido como ‘Abin paralela’, informantes não oficiais de Jair Bolsonaro, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo”

Francieli Fantinato pede para deixar comando do Programa Nacional de Imunizações/UOL (30.06)

“Brasília – Investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre a pandemia de covid-19, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato, pediu exoneração do cargo. Segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a exoneração foi apresentada por Francieli, mas ainda não foi oficializada.”

Sem apresentar documentos, Pazuello diz que apurou mas não encontrou irregularidades em contrato da Covaxin/O Globo (30.06)

BRASÍLIA — Em manifestação encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da notícia-crime apresentada por três senadores ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto ele adotaram providências para apurar possíveis irregularidades. A versão de Pazuello é a mesma que vem sendo dada pelo Palácio do Planalto.

PF abre inquérito para investigar compra da vacina Covaxin pelo governo Bolsonaro/Folha (30.06)

“A Polícia Federal instaurou nesta quarta (30) um inquérito para investigar a compra da vacina Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro.”

À CPI, vendedor reafirma denúncia de propina na Saúde, tenta envolver Luís Miranda, é desmentido e tem celular apreendido/O Globo (01.07)

BRASÍLIA — O policial militar e também representante comercial Luiz Paulo Dominguetti confirmou à CPI da Covid, no Senado, a denúncia de que o ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias pediu propina de US$ 1 por dose de vacina. No depoimento, Dominguetti também tentou incriminar o deputado Luis Miranda (DEM-DF), exibindo na CPI um áudio em que o parlamentar aparece falando da compra de um produto farmacêutico. Ao depor, o PM primeiro disse que Miranda estava negociando vacinas, depois, recuou e alegou que não tinha mais certeza. O relato do depoente acabou levando a CPI a aprender seu celular.

Dono da Precisa envia esclarecimentos por escrito à CPI e desmente irmãos/CNN (01.07)

O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, entregou à Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia nesta quinta-feira (1º) esclarecimentos por escrito nos quais desmente a versão apresentada pelos irmãos Miranda ao colegiado. A CNN teve acesso exclusivo ao documento, registrado em cartório, em Brasília, nesta tarde. O empresário decidiu enviar os esclarecimentos por escrito depois de a CPI desmarcar o depoimento dele.

Falas de Bolsonaro prejudicam programa de vacinação contra Covid, diz coordenadora que pediu demissão/Folha (01.07)

Coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações) nos últimos dois anos, cargo do qual pediu demissão nesta semana, Francieli Fontana nega ter deixado o posto devido a pressões da CPI da Covid, atribui dificuldades na campanha à falta de doses e vê em declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prejuízos à estratégia de vacinação no país.

Investigação da cúpula da CPI da Pandemia mira Flávio Bolsonaro/Veja (01.07)

Desde o seu início, a CPI da Pandemia tem desgastado a imagem do governo ao explorar ações e omissões que contribuíram para o atraso na vacinação da população e para a morte de 520 000 pessoas pela Covid-19. Controlada por senadores oposicionistas e independentes, a comissão colheu depoimentos e documentos que revelaram o desinteresse pela compra do imunizante da Pfizer, a aposta em medicamentos de ineficácia comprovada contra o novo coronavírus e a existência de um gabinete paralelo que, em linha com o negacionismo do presidente da República, estimulou Jair Bolsonaro a pregar contra a vacina, o distanciamento social e toda sorte de recomendações sanitárias lastreadas na ciência. Apesar de esses achados terem ajudado a turbinar a reprovação ao governo e a reduzir as intenções de voto no presidente, até parlamentares da oposição admitem que não foi encontrado ainda algo capaz de decretar o fim político da gestão Bolsonaro. Falta, como eles dizem, a evidência da corrupção — de que pessoas próximas ou ligadas ao ex-capitão lucraram com as decisões tomadas durante a pandemia. Falta a marca da propina.

MPF processa Pazuello por omissão na compra de vacinas/O Globo (02.07)

BRASÍLIA – O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação por improbidade https://fundacaopodemos.org.br/wp-content/uploads/2023/03/semana-municipal-primeira-infancia-sao-paulo-agosto22.pngistrativa contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. A ação foi movida pela Procuradoria da República do Distrito Federal (PR-DF) e é a segunda do tipo contra o ex-ministro. O processo aponta um prejuízo causado pela gestão de Pazuello de pelo menos R$ 122 milhões. Os procuradores identificaram “negligência” nas negociações para a compra de vacinas. Na avaliação do MPF, Pazuello agiu de forma dolosa, ou seja, com intenção de atingir um determinado resultado.

PGR pede ao STF abertura de inquérito para investigar Bolsonaro por Covaxin/UOL (02.07)

“A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao STF a instauração de inquérito para apurar se o presidente Jair Bolsonaro prevaricou ou não no processo de compra da vacina Covaxin. O presidente foi alvo de uma notícia-crime apresentada por senadores, que acusam Bolsonaro.”

Rosa Weber volta a cobrar Senado sobre quebra de sigilo e CPI desconfia de boicote de Pacheco/Folha (02.07)

A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber voltou a cobrar que a CPI da Covid se manifeste em 48 horas sobre o pedido de quebra de sigilo do empresário José Alves Filho, da Vitamedic. A magistrada enviou ofício ao senador Omar Aziz, que preside a CPI, na quinta-feira (1º)​.

Após depoimento, Barroso determina devolução do passaporte de Carlos Wizard/Estadão (02.07)

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a devolução do passaporte do empresário Carlos Wizard. O documento estava retido a pedido da CPI da Covid depois que ele faltou ao primeiro depoimento na comissão parlamentar.

Crimes do governo Bolsonaro na pandemia não podem ser medidos em reais/Opinião UOL (02.07)

“Não é de hoje que as maracutaias marcam a história do Brasil. Desde 1808, quando Dom João VI ocupou o terreno de um traficante de escravos para instalar a Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, em troca da concessão de um título de nobreza ao sujeito, as grandes tramoias começaram a ser praticadas por aqui. Em meados do século passado, porém, com a ajuda dos meios de comunicação, a palavra “corrupção” ganhou o poder de mobilizar massas e desestabilizar governos.”

Observação: Esse conteúdo não representa, necessariamente, a opinião da Fundação Podemos.

Compartilhe:
como citar
Últimas publicações
Acompanhe nosso conteúdo
plugins premium WordPress