Fundação Podemos: A política externa brasileira tem sido alvode severas críticas por parte não somente de especialistas na área, mas também dos anteriores chefes do Itamaraty, como, por exemplo, Celso Lafer e Celso Amorim. O diplomata Rubens Ricupero também tem sido voz dura e crítica ao trabalho de Ernesto Araújo. Nesse sentido, o senhor concorda com essas críticas à diplomacia e política externa que tem prevalecido no atual governo? Por quais motivos?
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer o convite para tomar parte neste ilustre debate. Parabenizo a iniciativa de promovê-lo e cumprimento a todos os que se apresentam na esfera pública, a fim de dialogar sobre temas tão relevantes, urgentes e indeclináveis para as relações internacionais e para a democracia brasileira.