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Entrevista com Giovanna Olinda

Entrevista com Giovanna Olinda

Fundação Podemos: Há um ideário nas metodologias de ciências humanas e sociais de distanciamento do objeto de pesquisa. Como você enxerga isso? E, mais importante, qual impacto isto teve na sua trajetória metodológica? Pois bem, esse ideário da impessoalidade — de um certo distanciamento entre o pesquisador e o que se pesquisa, herdado principalmente pelos modelos de conhecimento das ciências ditas “exatas” — foi uma sombra que me acompanhou por um longo tempo. Eu acreditava que — para eu realizar uma pesquisa reconhecidamente científica — os meus interlocutores deveriam passar por um processo mais formal, com entrevistas, assinaturas de termos específicos e questionários pré-elaborados. Porém, no decorrer da caminhada acadêmica, a vida real acontecia e não me dava essa escolha do distanciamento.

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