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Acervo Temático: CPI da Pandemia XVI

Acervo Temático: CPI da Pandemia XVI

Nesta semana, a CPI da pandemia ouviu o auditor afastado do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo, o advogado da empresa Precisa Medicamentos Túlio Silveira, e Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos. Outros pontos importantes foram o cancelamento da acareação entre Onyx e Luis Miranda e a aprovação da quebra de sigilo do Ricardo Barros, líder do governo, que também passou a ser investigado pela Comissão. Na Quinta-Feira a CPI aprovou 187 requerimentos que visam avançar as investigações sobre: a compra de vacinas via intermediárias, o desvio de verbas no Rio de Janeiro através de hospitais federais, e o financiamento e propagação de notícias falsas sobre a Covid-19. Confira as principais notícias da CPI desta semana:

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Acareação entre Onyx e Luis Miranda é cancelada pela CPI da Covid/Poder 360 (17.08)

A acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, prevista para esta semana, foi cancelada. A informação foi confirmada ao Poder360 pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

À CPI, auditor do TCU diz que “estudo paralelo” foi alterado para uso indevido/Correio Braziliense (17.08)

O auditor afastado do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo disse, nesta terça-feira (17/8), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, que a análise feita por ele sobre mortes por covid-19 foi usada de forma indevida pelo presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o auditor confirmou que o documento foi alterado, mas não soube dizer por quem. Ele foi convocado a prestar depoimento após o presidente usar um documento feito por Figueiredo para dizer a seus apoiadores que as mortes por coronavírus foram infladas pelos gestores locais.

Depoimento de auditor do TCU leva CPI a defender enquadramento de Bolsonaro por falsificação de documento e crime de responsabilidade/O Globo (17.08)

BRASÍLIA — Senadores da CPI da Covid avaliaram que o depoimento do auditor afastado do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques mostra o cometimento de crimes pelo presidente Jair Bolsonaro, como o de falsificação de documento público. Marques disse ter compartilhado com o pai um documento apontando a possibilidade de o número de mortes na pandemia ser menor do que o registrado. O pai dele repassou o arquivo para Bolsonaro e, em algum momento depois disso, o documento foi alterado. O auditor, porém, disse não saber quem o adulterou.

Senador bolsonarista da CPI fez lobby e intermediou produção da Covaxin por empresas de saúde animal/Folha (18.08)

O senador governista Luis Carlos Heinze (PP-RS), um dos defensores do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid no Senado, fez lobby para inclusão de empresas do setor veterinário na produção de vacinas contra a Covid-19 e atuou como intermediário de negócios que incluíram a Precisa Medicamentos.

CPI expõe interesse de militares que atuaram na gestão Pazuello em faturar com a pandemia/Estadão (18.08)

BRASÍLIA – O lobby de militares em favor de empresas duvidosas, utilizando-se do acesso facilitado ao Ministério da Saúde na gestão do general Eduardo Pazuello, está diretamente ligado ao interesse de pessoas na ativa ou na reserva verde-oliva em faturar na pandemia por meio do governo federal. Para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, o surgimento de egressos das Forças Armadas em negociações com firmas intermediárias era baseado no desejo de obter uma Letter of Intent (LOI) — carta de intenções — da Saúde.

CPI: advogado da Precisa abriu escritório dois dias antes da assinatura do contrato da Covaxin/G1 (18.08)

O advogado da empresa Precisa Medicamentos Túlio Silveira confirmou nesta quarta-feira (18), em depoimento à CPI da Covid, que abriu o seu escritório de advocacia dois antes da assinatura do contrato da vacina indiana Covaxin.

Ricardo Barros passa a ser investigado pela CPI da Pandemia/CNN (18.08)

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, passou à condição de investigado na CPI da Pandemia após os senadores encontrarem supostos indícios de que o parlamentar atuou na compra de vacinas por meio de “atravessadores”.

Relatório da CPI conclui que Saúde afastou opositores a ‘gabinete paralelo’/UOL (19.08)

O texto-base do relatório da CPI da Covid, elaborado pelo gabinete do relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), já possui mais de mil páginas e pode crescer, a depender dos fatos e dados a serem obtidos pela CPI. Os capítulos do documento, ao qual o UOL teve acesso, estão divididos por fatos e depoimentos coletados ao longo dos trabalhos.”

Maximiano nega contato com Barros sobre emenda de importação da Covaxin/Carta Capital (19.08)

“Durante depoimento na CPI da Covid, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, negou influência na aprovação de uma lei no Congresso para destravar a importação da vacina indiana Covaxin. A sugestão foi aprovada após emenda apresentada pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), investigado pela CPI.”

Senadores apontam mentira e pedem prisão de dono da Precisa, que se retrata/UOL (19.08)

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu hoje a prisão do sócio-diretor da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, por falso testemunho na CPI da Covid. O relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), também apontou inconsistências no depoimento.

CPI da Covid aprova quebra de sigilo fiscal de líder do governo e de advogado da família Bolsonaro/G1 (19.08)

A CPI da Covid aprovou nesta quinta-feira (19) a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, e de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

Observação: Esse conteúdo não representa, necessariamente, a opinião da Fundação Podemos.

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