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Acervo Temático: da Pandemia X
Roberto Ferreira Dias 2 600x400

Acervo Temático: da Pandemia X

Nesta semana, a CPI da Pandemia ouviu a Regina Célia Silva Oliveira, servidora do Ministério da Saúde; o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias; e o técnico da divisão de importação do Ministério da Saúde William Amorim Santana. Durante o depoimento de Ferreira Dias, marcado por diversas contradições, o presidente da Comissão, Omar Aziz, deu voz de prisão ao depoente. Em sua fala, Aziz comentou o envolvimento de militares nas denúncias que a CPI investiga, o que gerou uma resposta do Ministério da Defesa, aprofundando a crise institucional que o país vive. Além disso, a Senadora Simone Tibet se destacou novamente ao apresentar indícios de “manipulação” dos documentos apresentados pelo governo Bolsonaro à Comissão.

Confira a seleção da semana:

Mensagens de celular indicam que Dominguetti negociava comissão de 25 centavos de dólar por dose de vacina/Fantástico (04.07)

Na sessão da CPI da Covid, na última quinta-feira (1º), o cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti teve o celular apreendido pela comissão. O Fantástico teve acesso com exclusividade a mensagens que estavam no aparelho. Esse é um material importante para a CPI, que vai ajudar na montagem da teia de relacionamentos do policial militar com empresas e agentes públicos.

Mensagens mostram negociação informal e paralela entre ex-diretor da Saúde e vendedora de vacinas/Folha (05.07)

Trocas de mensagens obtidas pela Folha mostram uma negociação informal e paralela do Ministério da Saúde com a Davati Medical Supply antes mesmo de a empresa apresentar proposta oficial ao governo Jair Bolsonaro para o fornecimento de vacinas contra a Covid-19.

O obscuro mundo dos coronéis, cabo, reverendos e preços que aumentam precisa ser explicado ao TCU e a todos nós/Opinião O Globo (06.07)

Cada vez que sai mais um pedaço desta história da compra das vacinas Covaxin e Astrazeneca, mais o governo tem explicações a dar. Agora o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler pediu ao Ministério da Saúde esclarecimentos sobre o preço da vacina indiana Covaxin, a mais cara negociada pelo governo federal até agora. Zymler deu um prazo de 10 dias para o governo responder. Não faz sentido que o governo se negue a responder ao TCU. Fez bem o ministro Zymler em estabelecer prazo.

Covaxin: senadora aponta erros de valores e de inglês e fala em ‘manipulação’ de documentos pelo governo/G1 (06.07)

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou nesta quarta-feira (6), durante sessão da CPI da Covid, que os documentos apresentados pelo governo para rebater as acusações de irregularidades nas negociações da vacina Covaxin foram manipulados.

Senadores veem novos indícios de falhas em compra da Covaxin ao ouvir servidora na CPI/Folha (06.07)

Os senadores que integram da CPI da Covid enxergaram novos indícios de falhas na aquisição da vacina indiana Covaxin, após depoimento da servidora do Ministério da Saúde que atua como fiscal do contrato, Regina Célia Silva Oliveira, admitir que o processo ficou sem fiscalização por cerca de um mês.

Veja as contradições no depoimento de Roberto Dias, preso na CPI/Metrópoles (07.07)

Alvo de voz de prisão por mentir na CPI da Covid, o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias deixou lacunas e se contradisse durante depoimento no Senado, na tarde desta quarta-feira (7/7). A atitude culminou em ira do presidente da comissão, Omar Aziz (PSD), que mandou prendê-lo.

Forças Armadas protestam contra situação que criaram, em nota à CPI da Covid/Opinião Globo (08.07)

Em abril de 2020, quando o então ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva acompanhou o presidente no sobrevoo de um ato de ataque à democracia em um helicóptero do Exército, houve grande alarme. Ontem, quando o atual ocupante da pasta, Walter Braga Netto, assinou com os três comandantes das Forças Armadas uma nota de ataque à CPI da Covid dizendo que “não aceitarão qualquer ataque leviano”, a repercussão foi bastante menor.

Governo Bolsonaro ignorou lista de motivos para romper contrato da Covaxin e optou por punição mais branda/Folha (08.07)

Parecer jurídico do Ministério da Saúde usado para suspender o contrato com o laboratório indiano Bharat Biotech e a Precisa Medicamentos afirmou que havia motivos, inclusive, para a rescisão definitiva do acordo para a compra da vacina Covaxin.

BOLSONARO VAI PAGAR US$ 2 A MAIS POR DOSE DA VACINA SPUTNIK V A FARMACÊUTICA LIGADA AO CENTRÃO/The Intercept (08.07)

O GOVERNO JAIR BOLSONARO vai pagar dois dólares mais caro – ou 20% mais – que governos estaduais pela vacina Sputnik V por ter escolhido fazer o negócio usando a União Química como intermediária. A farmacêutica com sede no Distrito Federal pertence a um empresário que já doou dinheiro a um partido do Centrão, o PSD; tem um ex-deputado do Centrão como diretor; e conta com o lobby do líder de Bolsonaro na Câmara e ex-ministro da saúde, o deputado federal do Centrão Ricardo Barros, do PP do Paraná.

CPI já reuniu elementos para impeachment de Bolsonaro, diz senadora Simone Tebet/Estadão (09.07)

BRASÍLIA – A senadora Simone Tebet (MDB-MS) não integra oficialmente a CPI da Covid no Senado, mas foi a responsável por duas das intervenções mais importantes no colegiado até agora. Ela extraiu do deputado Luis Miranda (DEM-DF) o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), citado pelo presidente Jair Bolsonaro como responsável pela pressão pela compra da vacina indiana Covaxin, hoje sob investigação. Dias depois, Tebet expôs modificações grosseiras em documento apresentado pelo ex-número 2 da Saúde, o coronel Élcio Franco, e o ministro Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência, para rebater as acusações de irregularidades.

‘Invoice apresentava mais erros do que a média’: frases de William Santana à CPI/CNN (09.07)

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia encerrou sua décima semana de trabalhos, nesta sexta-feira (9), ouvindo o técnico da divisão de importação do Ministério da Saúde William Amorim Santana.

Observação: Esse conteúdo não representa, necessariamente, a opinião da Fundação Podemos.

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