Nesta semana, a CPI da Pandemia iniciou a fase de depoimentos. Foram ouvidos os ex-Ministros da Saúde Teich e Mandetta, bem como o atual Ministro Queiroga. Pazuello conseguiu o adiamento do seu depoimento para o dia 19/04, com a justificativa de que está com suspeita de Covid-19. Confira as últimas notícias:
Glauco Peres da Silva, professor Livre-Docente do Departamento de Ciência Política da USP, analisa os possíveis impactos da CPI da Pandemia no governo Bolsonaro.
CPI da Covid começa fase de depoimentos; veja o que você precisa saber sobre a comissão/Folha (03.04)
Apresenta-se a função da CPI, o que será investigado e os senadores que a compõe. Ao final, analisa os impactos da Comissão no governo Bolsonaro, entre impeachment e desgaste da imagem do governo.
Mandetta leva à CPI omissões de Bolsonaro, mas tenta escapar de nós de sua gestão/Folha (04.05)
Na CPI, Mandetta apresentou uma carta endereçada a Bolsonaro, em que o então ministro alertava para um possível colapso no sistema de saúde brasileiro. Além disso, o ex-ministro afirmou que o governo queria mudar a bula da cloroquina por decreto, atacou outros ministros e evitou perguntas sobre o atraso na compra de equipamentos de UTI e a não implementação de uma política de testagem. Destaca-se, ainda, a fala de Mandetta sobre o “assessoramento paralelo”.
Os principais pontos do depoimento de Nelson Teich/DW (05.05)
Para além do uso da cloroquina, Teich falou da transição da pasta para o Pazuello, sobre a imunidade de rebanho, a relação entre economia e saúde, as vacinas, os motivos de sua saída e a falta de autonomia da pasta.
Pazuello recebe visita de Onyx após pedir para mudar depoimento à CPI por suspeita de covid-19/Estadão (06.05)
O ex-ministro havia informado que estava com suspeita de Covid, fato que levou o adiamento de seu depoimento na CPI.
CPI da Covid silencia e exclui senadoras, diz grupo de cientistas brasileiras/Folha (06.05)
A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, criada em abril deste ano, apontou a sub-representação feminina na CPI da Pandemia. Da mesma maneira, a bancada feminina, na quarta-feira, reivindicou o direito à fala como titulares, o que gerou um bate-boca na Comissão.
CPI da Covid: as perguntas que o ministro Marcelo Queiroga deixou de responder/BBC (06.05)
O depoimento de Queiroga foi marcado por respostas evasivas e atritos com os membros da Comissão. Entre os questionamentos, o Ministro não respondeu claramente a posição do ministério sobre o uso da cloroquina e se atrapalhou com a quantidade de vacinas compradas.
Novo tom agressivo de Bolsonaro não intimidará CPI/Editorial O Globo (07.05)
As falas recentes do presidente, como a favor decreto do direito de ir e vir, a insinuação vista como um ataque à China e a fala sobre “guerra química”, demonstram que Bolsonaro voltou a subir o tom sobre a pandemia. Isso, entretanto, não parece prejudicar ou impactar os trabalhos da CPI, que acabaram de começar.