Quinzenalmente, postamos análises políticas, sociais, culturais e econômicas produzidas por grandes pensadores do Brasil e do mundo e veiculadas nos principais meios de comunicação. Nesta edição, selecionamos entrevistas com: o filósofo alemão Jürgen Habermas; a cientista política Wendy Brown; o filósofo estadunidense Richard J. Bernstein; o pesquisador brasileiro David Nemer; e a cantora brasileira Filipe Catto. Além das entrevistas, divulgamos as análises políticas e econômicas de Marcio Pochmann, Vladimir Saflate e de um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do ABC. Confira a seleção:
Jürgen Habermas: “Não pode haver intelectuais se não há leitores”/El País (08.05.2018)
“Prestes a completar 89 anos, o filósofo vivo mais influente do mundo está em plena forma. O velho professor alemão, discípulo de Adorno e sobrevivente da Escola de Frankfurt, mantém mão de ferro em seus julgamentos sobre as questões essenciais de hoje e de sempre, que continua destilando em livros e artigos. Os nacionalismos, a imigração, a Internet, a construção europeia e a crise da filosofia são alguns dos temas tratados durante este encontro na sua casa em Starnberg.“
Richard J. Bernstein: “Perdemos a noção do bem comum”/El País (28.02)
Em entrevista ao El País, Richard J. Bernstein, professor na New School for Social Research, discute o pragmatismo norte-americano e faz uma análise sobre a política estadunidense contemporânea.
Explicando nossos sintomas mórbidos políticos/Jacobin (30.06)
Wendy Brown, escritora do livro Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política anti-democrática no ocidente, fala sobre a relação entre neoliberalismo, o social e a política.
Pierre Lévy: “Muitos não acreditam, mas já éramos muito maus antes da internet”/El País (01.07)
Pierre Lévy é referência no estudo das redes sociais e da internet. Acredita no valor educacional, cultural e social, mas se preocupa com os abusos das tecnologias e o uso político.
Liberal que inspirou ideias social-democratas, Keynes volta a estar em voga 75 anos após sua morte/El País (05.07)
O artigo do El País reconstrói a contribuição econômica de John Maynard Keynes, mundialmente conhecido por ter lançado as bases do pensamento social-democrata.
Pochmann: Retrato de um país regredido/Outras Palavras (12.07)
O economista Marcio Pochmann analisa a economia brasileira após 1990 e a sua relação com a organização social.
“Acuadas, redes bolsonaristas estão mais extremistas”/DW (12.07)
O pesquisador brasileiro David Nemer acompanha, desde 2017, os grupos de Whatsapp e Telegram das redes bolsonaristas. Com a baixa popularidade do Presidente e a atuação da CPI da Pandemia, categoriza as redes bolsonaristas como “acuadas”, defensivas” e mais extremistas.
Uma colisão em câmera lenta/Opinião El País (13.07)
Vladimir Safatle, professor da Universidade de São Paulo, analisa o momento político e a democracia brasileira.
Plano Biden e os impactos para o Brasil/Brasil de Fato (13.07)
O Plano Biden, anunciado neste ano, recentra a posição do Estado na promoção do bem-estar social e na economia. Neste artigo do Brasil de Fato, produzido por pesquisadores da Universidade Federal do ABC, discute-se os impactos do plano econômico de Joe Biden no Brasil.
O conservadorismo do futuro será liberal ou não será, como disse Oakeshott/Opinião Folha (14.07)
João Pereira Coutinho, doutor em ciência política, resgata Oakeshott para afirmar que o conservadorismo deve conservar e não afrontar a ordem liberal, isto é, deve conservar a democracia, o Estado de Direito, a liberdade de expressão e a separação de poderes.
Filipe Catto: “Os conservadores estão tapando o sol com a peneira. Vivemos o gérmen de uma revolução”/El País (15.07)
Filipe Catto, cantora, fala sobre seu mais novo projeto Metamorfose. Em entrevista ao El País, discute a contracultura e o conservadorismo brasileiro.