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Acervo Temático: Marília Mendonça
Imagem Destacada Marília Mendonça

Acervo Temático: Marília Mendonça

Na última sexta-feira, a cantora Marília Mendonça perdeu sua vida em um trágico acidente de avião. Conhecida como “Rainha da Sofrência”, a cantora de sertanejo ficou famosa aos 20 anos de idade e emplacou hits como “Sentimento Louco” e “Infiel”. Mas foi um ano depois, com o lançamento do seu DVD homônimo, que a “Patroa” recebeu um certificado de tripla platina pelas 240 mil cópias vendidas.

Natural de Cristianópolis, Goiás, Marília começou a compor ainda muito nova, com apenas 12 anos. Suas músicas, entretanto, eram interpretadas por cantores homens. Foi apenas em 2014, aos 19 anos, que a cantora lançou seu primeiro álbum. Após o lançamento do DVD, o hit “Infiel” foi a segunda canção mais executada nas rádios do Brasil em 2016. Em 2017, Marília Mendonça conquistou o posto de artista brasileira mais ouvida no YouTube, configurando em 13º lugar no ranking mundial.

Adorada no Brasil e planejando o início de uma carreira internacional, Marília foi um expoente do “feminejo”, ao lado de outras grandes artistas como Maiara e Maraísa. Suas músicas se distanciavam do sertanejo tradicional, à medida que traziam a ótica de mulheres para um gênero já bem consolidado culturalmente no país. A cantora compunha retirando as mulheres da condição de submissa. Colocava a mulher no centro lírico de suas canções. Sua música, tocada no país inteiro, atingia diversos estratos da população. Marília foi uma das maiores artistas contemporâneas e negar isso seria negar a sua história.

Sua morte também abriu diversas discussões sobre a ética do jornalismo. Após a tragédia, a Assessoria de Imprensa da cantora notificou que Marília havia sobrevivido a queda do avião. Depois, a informação foi corrigida informando que todos os presentes no avião bimotor morreram na queda. Outro ponto que demonstrou a falta de preparo para lidar com situações de crise e com tragédias foram os textos publicados subsequentemente à morte da cantora, os quais focavam na forma física dela, e na transmissão ao vivo dos corpos sendo retirados do local do acidente.

Independentemente dessas notas lamentáveis, que nos convidam a discutir os limites éticos da imprensa, Marília foi uma grande artista. Seu carisma e o amor pela música contagiavam aqueles que acompanharam a sua carreira. Entoada no Brasil inteiro, a Rainha da Sofrência, que tão jovem se foi, será sempre lembrada pelo seu enorme e incontestável talento.

Marília Mendonça não merecia tolerar tanto sensacionalismo/Folha (05.11)

Quando caiu o avião que levava os Mamonas Assassinas, banda de carreira meteórica no Brasil dos anos 1990, tombaram também alguns pilares éticos do jornalismo.

Havia muito mais pela frente para Marília Mendonça/El País (05.11)

“”“Isso não é uma disputa/ Eu não quero te provocar”. São esses versos que abrem Infiel, uma das canções mais tocadas no Brasil em 2016 — e primeiro sucesso nacional na voz de Marília Mendonça, responsável pelo início do reconhecimento que a levou ao posto de uma das artistas mais populares do país nos anos seguintes.

Internautas lembram sensibilidade social de Marília Mendonça/Carta Capital (05.11)

“Após a trágica morte da cantora Marília Mendonça, nesta sexta-feira 5, em um acidente de avião na cidade de Caratinga (MG), internautas fizeram uma série de homenagens à artista, e muitos lembraram de sua sensibilidade para problemas sociais e minorias”

Velório de Marília Mendonça reúne milhares e emoção da mãe toca o Brasil/Estado de Minas (06.11)

O  velório de Marília Mendonça foi carregado de emoção neste sábado (6/11). O corpo da cantora chegou ao ginásio Goiânia Arena por volta das 12h10 em um cortejo escoltado por carros da Polícia Militar.

O que morte de Marília Mendonça ensina sobre comunicação de tragédias/UOL (06.11)

O acidente fatal com o avião de Marília Mendonça, ocorrido na sexta-feira (5), em Caratinga (MG), teve uma sequência de informações conflitantes sobre o que havia realmente acontecido com a cantora.

Marília Mendonça levou o feminismo ao fundão do Brasil/UOL (06.11)

A intelectualidade adora detestar a nova geração da música sertaneja. Isso acontece porque, de um lado, muitos cantores e compositores do gênero repetem à exaustão uma mesma receita batida, pensando unicamente em fazer sucesso instantâneo.

Feminejo: Marília Mendonça colocou mulheres como protagonistas na música brasileira/Brasil de Fato (06.11)

Com letras sobre desilusões amorosas, superação de relacionamentos abusivos, autoestima feminina e apoio entre mulheres, Marília Mendonça trouxe o termo Feminejo para o cenário desse estilo musical ainda tão masculino. Apesar de ser uma das principais representantes dessa tendência, Marília sucedeu várias vozes femininas que começaram a -ocupar o sertanejo brasileiro no início da década de 80, como Roberta Miranda, Irmãs Barbosa e Irmãs Galvão.

Prêmio Multishow encerra votação e elege Marília Mendonça a cantora do ano/GZH (08.11)

Em homenagem a Marília Mendonça, que morreu na última sexta-feira (5) em um acidente de avião, o Prêmio Multishow encerrou a votação para a categoria de cantora do ano e anunciou que o prêmio será da sertaneja. 

Observação: Esse conteúdo não representa, necessariamente, a opinião da Fundação Podemos.

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